A origem da violência

Em resposta ao texto anterior ("Ai, que medo"), recebi o comentário do Benê. Lá ele demonstra o mesmo sentimento e conflito sobre o que gera a violência.

Benê, fui atrás de alguma resposta, se é que ela existe. Encontrei o comentário de um psiquiatra do Hospital das Clínicas (SP) e ele mostra que não estamos tão loucos nem paranóicos assim. O povo não se descontrola à toa.

Na avenida Paulista teve o agravante de que a final da Taça Libertadores não seria transmitida em telões (como prometido), mas outros sentimentos estão por trás da fúria vista naquela madrugada.

“À medida que os líderes de uma massa, de uma grande turma acabam incitando a violência, incitando a destruição gratuita das coisas, as pessoas entram num estado quase de transe de consciência, quase foras de si e vão atrás desse modelo de destruição de extravasar a raiva, a insatisfação, a angústia que elas estão sentindo e que não tem nada a ver com aquele momento, com aquela situação em si”, diz Eduardo Ferreira Santos, psiquiatra do HC. (15/07)

Desculpe a falha, mas esqueci de copiar o link de onde tirei esta entrevista. Vou procurar melhor e, quando encontrar, coloco o endereço aqui (prometo!).

Ah! Ainda em resposta ao comentário do meu amigo, tenho visto todos os debates no programa do Jô sobre a crise política. O primeiro foi delicioso de ver. Dei muita risada e fiquei orgulhosa da minhas "colegas" jornalistas. Inteligentes, dinâmicas, ágeis nos comentários. Mas os outros 2 deixaram a desejar. Acho que tentaram colocar rédeas nas meninas e o debate ficou insosso, não acha?