Para onde navega a humanidade?
De humanos, ainda temos a alma. Ufa, ainda bem! Fora isso, esquece. Somos escravos, objetos ligados à máquinas como nos filmes B de ficção científica. E esta ligação está deixando o homem doente: Síndrome Computacional e Síndrome da Ampulheta (Hourglass) - sem contar a "Síndrome WikiLeaks" - já constam na nossa lista de doenças físicas, psicológicas - e políticas - causadas pelos computadores em nossas vidas.
As panes nas máquinas são a origem da primeira síndrome. A lentidão dos computadores, a segunda. E a terceira, bem... digamos que esta tenha um dedinho de humano, mas que não seria nada sem a mais poderosa de todas as ferramentas: a INTERNET.
Esta praga, de apenas três letras (ainda por cima iguais, WWW !!!) me cheira algo como 666 do Apocalipse. Juro, se o W fosse a sexta letra do alfabeto, eu esconjurava. Ou idolatrava, sei lá! Afinal minha parte não-humana já está totalmente tomada por ela. Pago contas pelo bankline. Converso com amigos e parentes pela webcam, emails, Skype e MSN e trabalho usando 90% a internet.
Nos Estados Unidos, as pessoas ficam na rede o mesmo tempo que gastam vendo TV. Ou seja, não sobra tempo pra mais nada!
O mundo está tão voltado para a web que a personalidade do ano de 2010, pela Time, foi nada menos do que Mark Zuckerberg, o criador do Facebook ! O Facebook, aliás, foi considerada a melhor empresa para se trabalhar, nos Estados Unidos, como já foi também o Google, alguns anos atrás.
Hoje, para saber se aquela pessoa especial te mandou alguma mensagem, não basta checar a secretária eletrônica do telefone de casa ou a caixa do correio tradicional. Penso, na verdade, que estes sejam os últimos recursos. Primeiro, checa-se o celular (em chamadas não atendidas, mensagem enviadas e mensagens excluídas - vai que você a deletou acidentalmente!), depois o email, o Facebook, o Orkut, MySpace e por aí vai.
Executivos não fazem mais reuniões e sim Video Conference!!!!!
Para onde vamos? Pergunte a Assange, Zuckerberg ou Steve Jobs. Necessariamente nesta mesma ordem!
Ou melhor. Não pergunte nada. Ou, se perguntar, não me conte. Eu não quero saber!
Deixe-me ler todas as notícias nos jornais do mundo inteiro. Deixe-me viajar para Abu Dhabi, Grécia, Indonésia ou Pólo Norte pelo Google Earth. Ou todos os lugares ao mesmo tempo (se a RAM do meu PC deixar). Deixe-me encontrar amigos da pré-escola, no Facebook, e saber que estão casados, viraram vovós ou estão solteiros e felizes em algum lugar do planeta! Deixem-me pagar minhas contas do conforto do meu lar, quentinho, enquanto neva avalanche, lá fora!!!!
Eu não quero saber!!!! Ao contrário. Adoro saber que a vida é mais do que isso que vivemos. Que é possível vivê-la em todos os sentidos.Que é possível expressar-se fora da mídia comum, que é possível dizer a incômoda verdade!
Eu não quero saber para onde vamos, pois que vamos, vamos de qualquer jeito, então, que caminhemos como se a vida fosse acabar amanhã, em contato com tudo e com todos, enchendo o cérebro de informação, sobrecarregando as sinapses, sentindo-nos vivos pois a vida, hoje, está conectada e não tem mais como fugir disso.
As panes nas máquinas são a origem da primeira síndrome. A lentidão dos computadores, a segunda. E a terceira, bem... digamos que esta tenha um dedinho de humano, mas que não seria nada sem a mais poderosa de todas as ferramentas: a INTERNET.
Esta praga, de apenas três letras (ainda por cima iguais, WWW !!!) me cheira algo como 666 do Apocalipse. Juro, se o W fosse a sexta letra do alfabeto, eu esconjurava. Ou idolatrava, sei lá! Afinal minha parte não-humana já está totalmente tomada por ela. Pago contas pelo bankline. Converso com amigos e parentes pela webcam, emails, Skype e MSN e trabalho usando 90% a internet.
Nos Estados Unidos, as pessoas ficam na rede o mesmo tempo que gastam vendo TV. Ou seja, não sobra tempo pra mais nada!
O mundo está tão voltado para a web que a personalidade do ano de 2010, pela Time, foi nada menos do que Mark Zuckerberg, o criador do Facebook ! O Facebook, aliás, foi considerada a melhor empresa para se trabalhar, nos Estados Unidos, como já foi também o Google, alguns anos atrás.
Hoje, para saber se aquela pessoa especial te mandou alguma mensagem, não basta checar a secretária eletrônica do telefone de casa ou a caixa do correio tradicional. Penso, na verdade, que estes sejam os últimos recursos. Primeiro, checa-se o celular (em chamadas não atendidas, mensagem enviadas e mensagens excluídas - vai que você a deletou acidentalmente!), depois o email, o Facebook, o Orkut, MySpace e por aí vai.
Executivos não fazem mais reuniões e sim Video Conference!!!!!
Para onde vamos? Pergunte a Assange, Zuckerberg ou Steve Jobs. Necessariamente nesta mesma ordem!
Ou melhor. Não pergunte nada. Ou, se perguntar, não me conte. Eu não quero saber!
Deixe-me ler todas as notícias nos jornais do mundo inteiro. Deixe-me viajar para Abu Dhabi, Grécia, Indonésia ou Pólo Norte pelo Google Earth. Ou todos os lugares ao mesmo tempo (se a RAM do meu PC deixar). Deixe-me encontrar amigos da pré-escola, no Facebook, e saber que estão casados, viraram vovós ou estão solteiros e felizes em algum lugar do planeta! Deixem-me pagar minhas contas do conforto do meu lar, quentinho, enquanto neva avalanche, lá fora!!!!
Eu não quero saber!!!! Ao contrário. Adoro saber que a vida é mais do que isso que vivemos. Que é possível vivê-la em todos os sentidos.Que é possível expressar-se fora da mídia comum, que é possível dizer a incômoda verdade!
Eu não quero saber para onde vamos, pois que vamos, vamos de qualquer jeito, então, que caminhemos como se a vida fosse acabar amanhã, em contato com tudo e com todos, enchendo o cérebro de informação, sobrecarregando as sinapses, sentindo-nos vivos pois a vida, hoje, está conectada e não tem mais como fugir disso.
Infelizmente, não dá para vivermos só o melhor da situação. Vez ou outra, vamos nos esbarrar nos virus e pragas da internet. Mas a vida também não é assim?
Ou você vive os riscos, ou não se arrisca! É in ou out.
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