Xi, esqueci!
Acabo de descobrir que tudo o que eu escrevi no texto "Devagar" tem nome: síndrome da pressa.
Quem falou foi a Cristiane Pelajo, do Jornal da Globo. A reportagem disse ainda que "Ser um apressado compulsivo aumenta o risco de infarto, úlceras, gastrites e pode prejudicar as relações pessoais."... céus! Vou perder meus amigos, meu marido, minha família!!?!????
Calma, Érika, tudo vai dar certo... respira fundo... isso... inspira... expira... inspira... expira... assim, tá melhorando...
Mas, cá entre nós, acho que estou com algum problema mesmo. Estou tendo lapsos de memória. Pego-me no meio da sala tentando lembrar o que eu ia fazer. Outro dia li a capa de uma revista pela manhã e, de tarde, já não lembrava mais. Tenho que ler uma notícia atentamente (às vezes mais de uma vez) para poder "arquivar" corretamente.
Fui pesquisar sobre isso e.... adivinhem: sofro de "excesso de informação". É mole?
Uma das publicações reproduziu exatamente o que eu faço todos os dias. Uma pessoa pesquisada disse que precisa acessar pelo menos quatro sites diferentes com receio de perder alguma informação sobre determinado assunto. Quatro sites? Ele tem sorte. A pesquisa que fiz sobre excesso de informação apontou mais de 6 mil sites. Não, eu não acessei todos, mas talvez uns vinte. "Qual o meu diagnóstico, doutor?"
Somos bombardeados constantemente com informação de todos os tipos: internet, rádio, televisão, emails, outdoors, etc. A era digital avançou e forçou nosso cérebro a assimilar mais rápido a informação. A consequência disso é: muita informação com pouca qualidade. Lemos e assimilamos superficialmente. As sinapses ficam sobrecarregadas. Resultado: falha no sistema.
Gente, isso é sério! Além da síndrome da pressa, agora sofro também de exceso de informação.
Acho que estou ficando hipocondríaca.... não, hipocondria é quando se tem mania de remédio. Eu não tomo remédios mais.
Como se chama a pessoa que tem mania de doença?
Vou pesquisar e talvez demore um pouco para voltar. Sabe-se lá quantos sites vou encontrar!
Beijos a todos!
Comentários
O último Natal do vídeo-cassete
As duas empresas que ainda produzem vídeo-cassete anunciaram o fim da fabricação em janeiro de 2006. A notícia caiu como uma bomba. Prova de que a tecnologia aliada ao desejo do consumidor não tem limites.
Dá pra imaginar extinta aquela novidade que impressionava tanto com a possibilidade de assistir o que você quisesse, na hora em que quisesse, sem pagar ingresso ou ter enfrentar aquela desconfortável poltrona do cinema e aquele som que pouco contribuía para que entendêssemos todos as cenas?
Quem tem, deve preservar porque o vídeo vai virar relíquia. Quem não tem, pode se apressar. Talvez este seja o melhor dos presentes no próximo Natal.
Tá certo, ele não oferece a qualidade da imagem, o destaque da cena que você quer ver ou rever e a quantidade de idiomas que só o DVD proporciona, mas tem uma qualidade que o DVD ainda não possui: eternizar programas, filmes, entrevistas através da gravação da imagem. Vale lembrar que só nele é possível assistir aquelas imagens gravadas com a câmera VHS. O batizado, o aniversário, a formatura, o casamento...
Como será a vida das futuras gerações que não tiveram a chance de conhecer nosso amado e ultrapassado vídeo-cassete?
Duas, quatro, seis cabeças. Quantas serão necessárias para entendermos que a evolução e o futuro não podem negar o passado e a origem??? Talvez o ideal fosse mesmo que o DVD e o vídeo-cassete pudessem dividir o mesmo espaço na estante da sala.
Kaíke Chaves
Moro em Poços e antes morei em 12 cidades brasileiras,fiz faculdade em Bauru-SP,curso de aperfeiçoamente na américa do norte,mas aprendi a apreciar o lado mágigo desta cidade mineira que agrupa várias etnias e culturas numa explosão cultural impressionante.Vc como prata da casa merece atenção especial,é talentosa.
Luis Antonio
Engº Civil.
gostaria qu e me informasse mais sobre isso
Bjos