Governos, tiranias e inspirações
Não sou muito fã de filmes baseados em histórias em quadrinhos porque, na maioria das vezes, eu não conheço os quadrinhos originais. Se por um lado é bom porque tudo é uma grande novidade, por outro, muitas vezes não gosto do filme por não ter vínculo com ele. Felizmente tive algumas experiências positivas, como no caso de “V de Vingança”.
Quando minha filha chegou em casa dizendo que havia assistido ao filme e que era do tipo que eu iria gostar, não acreditei, embora a opinião dela seja muito fiel ao que eu gosto ou não. E ela sabe que eu gosto de filmes políticos!
Certo dia, na locadora, vi a caixa do filme e peguei. Assisti com meu marido, meu parceiro de todas as horas, principalmente em questões políticas. Gostamos do filme de cara! Foi um turbilhão de emoções. Ficamos apreensivos, rimos, passamos pelo silêncio absoluto, voltamos frases e diálogos até chegar ao final apoteótico. Que êxtase! Fazia tempo que eu não via uma obra como esta.
Embora o trabalho dos quadrinhistas Alan Moore e David Lloyd tivesse como alvo o comando britânico da “dama de ferro”, Margareth Tatcher, na década de 80, a trama é e sempre será atual e adaptável a qualquer nação. Todos os governos são autoritários, controlam a imprensa, as informações, o conteúdo escolar e as mentes de milhões de seres humanos. Forjam situações que justifiquem seus atos, corrompem, matam, mentem, fingem e, sob tudo isso estamos nós, habitantes de qualquer lugar.
Quem nunca teve um desejo de agir impulsivamente contra o sistema, tornar-se líder de uma revolução, vingar-se de seus algozes e, principalmente abrir os olhos e as mentes de um povo que, de tanto obedecer parou de pensar?
Para mim, esta é a mensagem principal do filme, que deve ser assistido várias e várias vezes. Não é à toa que “V de Vingança” (V for Vendetta) foi produzido pelos irmãos Wachowski, os mesmos de Matrix. Vemos em “V” a mesma relação entre o que é e o que nos fazem crer ser verdade. O visual futurista também está presente neste filme, porém, de forma mais conceitual do que visual. Embora não tenha sido escrita por eles, o toque mágico dos irmãos Wachowski está em cada cena, em todas as mensagens do filme.
Quando minha filha chegou em casa dizendo que havia assistido ao filme e que era do tipo que eu iria gostar, não acreditei, embora a opinião dela seja muito fiel ao que eu gosto ou não. E ela sabe que eu gosto de filmes políticos!
Certo dia, na locadora, vi a caixa do filme e peguei. Assisti com meu marido, meu parceiro de todas as horas, principalmente em questões políticas. Gostamos do filme de cara! Foi um turbilhão de emoções. Ficamos apreensivos, rimos, passamos pelo silêncio absoluto, voltamos frases e diálogos até chegar ao final apoteótico. Que êxtase! Fazia tempo que eu não via uma obra como esta.
Embora o trabalho dos quadrinhistas Alan Moore e David Lloyd tivesse como alvo o comando britânico da “dama de ferro”, Margareth Tatcher, na década de 80, a trama é e sempre será atual e adaptável a qualquer nação. Todos os governos são autoritários, controlam a imprensa, as informações, o conteúdo escolar e as mentes de milhões de seres humanos. Forjam situações que justifiquem seus atos, corrompem, matam, mentem, fingem e, sob tudo isso estamos nós, habitantes de qualquer lugar.
Quem nunca teve um desejo de agir impulsivamente contra o sistema, tornar-se líder de uma revolução, vingar-se de seus algozes e, principalmente abrir os olhos e as mentes de um povo que, de tanto obedecer parou de pensar?
Para mim, esta é a mensagem principal do filme, que deve ser assistido várias e várias vezes. Não é à toa que “V de Vingança” (V for Vendetta) foi produzido pelos irmãos Wachowski, os mesmos de Matrix. Vemos em “V” a mesma relação entre o que é e o que nos fazem crer ser verdade. O visual futurista também está presente neste filme, porém, de forma mais conceitual do que visual. Embora não tenha sido escrita por eles, o toque mágico dos irmãos Wachowski está em cada cena, em todas as mensagens do filme.
A propósito, Natalie Portman (foto à esquerda) está excepcional! Mas o meu crédito vai mesmo para Hugo Weaving (foto à direita), o agente Smith de Matrix. Ele consegue transmitir todas as emoções por trás de uma máscara - cinicamente sorridente - durante todo o filme. Dá para sentir toda sua ira, paixão, revolta, tristeza e um imenso amor apenas pelo tom de sua voz. Fabuloso!
Depois de assistir ao filme, reflita sobre o nosso governo, nossa tirania disfarçada de democracia e sinta-se inspirado para fazer qualquer coisa contra isso, nem que seja em quadrinhos!
Depois de assistir ao filme, reflita sobre o nosso governo, nossa tirania disfarçada de democracia e sinta-se inspirado para fazer qualquer coisa contra isso, nem que seja em quadrinhos!
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